A Terapia Alvo-Molecular age sobre as moléculas que atuam sobre o crescimento do tumor, sendo um pouco diferente da quimioterapia convencional. Ela surgiu a partir das tentativas de fazer uma terapia que combatesse os hormônios que nutriam o câncer de mama. 

O foco desse tipo de tratamento é atuar sobre alvos moleculares específicos, o que reduz a quantidade de efeitos colaterais. Ela é uma modalidade de terapia sistêmica e pode ser aplicada isoladamente ou junto à quimioterapia. Leia o artigo a seguir e aprenda mais sobre o assunto!

O que é a Terapia Alvo-Molecular?

Na quimioterapia tradicional, as medicações agem sobre os componentes DNA e RNA, afetando a divisão celular. Os conteúdos celulares genéticos são responsáveis por ordenar a multiplicação das células, que em um tumor ocorre de maneira caótica e desordenada. Com isso, a quimioterapia provoca efeitos colaterais mais intensos, porque as medicações afetam as células doentes, mas também as células saudáveis. 

Já na TERAPIA ALVO-MOLECULAR, as medicações atuam sobre as moléculas que ativam as diversas funções celulares e determinam a proliferação das células. Ou seja, ela age sobre componentes indispensáveis no crescimento do tumor.

Como a Terapia Alvo-Molecular funciona? 

Quando existe uma neoplasia, ou seja, um tumor, as moléculas proteínas que ativam o crescimento e a diferenciação dos componentes celulares se encontram hiperfuncionantes. A terapia alvo-molecular funciona com medicações que atuam sobre essas moléculas. Elas podem pertencer apenas a tumores ou estar em células saudáveis, com a funcionalidade alterada. 

Destacamos que, para que a terapia alvo-molecular tenha boas chances de sucesso, é necessário que a neoplasia tenha os marcadores moleculares que correspondem aos do medicamento. Dessa forma, são feitos exames moleculares antes da inserção dessa terapêutica no tratamento.

As medicações, no geral, são administradas por via oral ou intravenosa. Lembramos que a terapia alvo-molecular pode ser administrada junto a outras terapêuticas, como a quimioterapia. A associação de tratamentos objetiva potencializar os resultados e melhorar a resposta, sendo que o médico especialista em oncologia clínica realiza todo o suporte para o controle de efeitos colaterais.

Quais são os efeitos colaterais da Terapia Alvo-Molecular?

A terapia alvo-molecular apresenta uma incidência de efeitos colaterais menor do que a quimioterapia. Porém, ela não está isenta de possíveis reações adversas. Pode ocorrer diarreia e complicações com problemas hepáticos. Outros problemas que podem ocorrer são:

  • Hipertensão;
  • Fadiga;
  • Alterações nas unhas e na cor do cabelo;
  • Feridas na boca;
  • Cicatrização e coagulação prejudicadas.

Normalmente, a terapia alvo-molecular é usada em conjunto com outros tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, porque as células cancerígenas podem desenvolver resistência a essa modalidade terapêutica. Assim, podem ocorrer várias reações adversas, que são acompanhadas e controladas pelo médico oncologista clínico. 

A Dra. Anezka Ferrari é oncologista clínica e realiza tratamento de tumores com diversos recursos, entre eles, a Terapia Alvo-Molecular. Experiente em sua área, ela trabalha em uma abordagem acolhedora e humanizada, com grande compromisso com a sua recuperação. Ela trabalha no DASA do Hospital Santa Paula, com uma equipe multidisciplinar. 

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