O que é a Terapia Alvo-Molecular?
Na quimioterapia tradicional, as medicações agem sobre os componentes DNA e RNA, afetando a divisão celular. Os conteúdos celulares genéticos são responsáveis por ordenar a multiplicação das células, que em um tumor ocorre de maneira caótica e desordenada. Com isso, a quimioterapia provoca efeitos colaterais mais intensos, porque as medicações afetam as células doentes, mas também as células saudáveis.
Já na TERAPIA ALVO-MOLECULAR, as medicações atuam sobre as moléculas que ativam as diversas funções celulares e determinam a proliferação das células. Ou seja, ela age sobre componentes indispensáveis no crescimento do tumor.
Como a Terapia Alvo-Molecular funciona?
Quando existe uma neoplasia, ou seja, um tumor, as moléculas proteínas que ativam o crescimento e a diferenciação dos componentes celulares se encontram hiperfuncionantes. A terapia alvo-molecular funciona com medicações que atuam sobre essas moléculas. Elas podem pertencer apenas a tumores ou estar em células saudáveis, com a funcionalidade alterada.
Destacamos que, para que a terapia alvo-molecular tenha boas chances de sucesso, é necessário que a neoplasia tenha os marcadores moleculares que correspondem aos do medicamento. Dessa forma, são feitos exames moleculares antes da inserção dessa terapêutica no tratamento.
As medicações, no geral, são administradas por via oral ou intravenosa. Lembramos que a terapia alvo-molecular pode ser administrada junto a outras terapêuticas, como a quimioterapia. A associação de tratamentos objetiva potencializar os resultados e melhorar a resposta, sendo que o médico especialista em oncologia clínica realiza todo o suporte para o controle de efeitos colaterais.