O que é Imunoterapia no Tratamento de Câncer?

Postado em: 22/05/2023

A Imunoterapia no Tratamento do Câncer é uma abordagem que utiliza o próprio sistema imunológico para combater as células cancerígenas. Por meio de anticorpos monoclonais, inibidores de checkpoints e terapia celular adotiva, ela tem proporcionado avanços significativos no combate à doença. Continue sua leitura e saiba mais sobre esse recurso!

O que é a imunoterapia no tratamento do câncer?

A imunoterapia é uma forma de tratamento que utiliza o sistema imunológico do próprio corpo para combater o câncer. O sistema imunológico é responsável por identificar e eliminar células anormais, incluindo as células cancerígenas. No entanto, algumas vezes o sistema imunológico pode falhar em reconhecer essas células como uma ameaça, permitindo que o câncer se desenvolva e progrida.

A imunoterapia atua estimulando ou reforçando as defesas naturais do sistema imunológico para que ele possa reconhecer e destruir as células cancerígenas de forma mais eficaz. Existem diferentes abordagens desse tipo de tratamento, como vamos detalhar mais a frente.

A imunoterapia tem sido um avanço significativo no tratamento do câncer, proporcionando benefícios importantes para muitos pacientes. Ela pode ser usada em diferentes estágios e em diversos tipos de tumores, como melanoma, câncer de pulmão, câncer de rim, entre outros. 

Embora essa terapia possa ser muito eficaz para alguns pacientes, nem todos respondem ao tratamento. Além disso, ela também pode causar efeitos colaterais, que variam de leves a graves, dependendo do tipo de terapia utilizada. 

É importante que o tratamento seja administrado e monitorado por profissionais de saúde especializados, que podem avaliar a adequação do tratamento para cada paciente e gerenciar quaisquer efeitos colaterais que possam surgir.

Tratamento de Câncer

Como é feita a imunoterapia no tratamento do câncer?

A imunoterapia pode ser realizada de diferentes formas, dependendo do tipo de câncer e da abordagem específica adotada. A seguir, estão algumas das principais formas e como são realizadas:

Anticorpos monoclonais

Os anticorpos monoclonais são produzidos em laboratório para se ligarem a proteínas específicas encontradas nas células cancerígenas. Eles podem ser administrados por via intravenosa, geralmente em ciclos de tratamento que podem se estender por semanas ou meses. 

Os anticorpos se ligam às células cancerígenas, bloqueando seu crescimento, estimulando o sistema imunológico a atacá-las ou marcando-as para serem destruídas por outras células do sistema imunológico.

Inibidores de checkpoints imunológicos

Os inibidores de checkpoints imunológicos são medicamentos que bloqueiam os checkpoints imunológicos, como as proteínas PD-1, PD-L1 e CTLA-4, que impedem o sistema imunológico de atacar as células cancerígenas. Esses medicamentos são administrados por via intravenosa em um ambiente clínico. 

Eles permitem que as células T do sistema imunológico reconheçam e ataquem as células cancerígenas de forma mais eficaz.

Terapia celular adotiva

Nesse tipo de imunoterapia, as células do sistema imunológico do próprio paciente são coletadas, geralmente células T ou células natural killer (NK). No caso da terapia com células CAR-T, as células T são modificadas geneticamente em laboratório para expressarem receptores chamados receptores de antígeno quimérico (CAR) que as tornam mais eficazes na identificação e destruição das células cancerígenas. 

As células modificadas são multiplicadas em laboratório e depois infundidas de volta no paciente. No caso da terapia com células NK, as células são multiplicadas em laboratório e, em seguida, infundidas no paciente. 

Esses procedimentos geralmente requerem uma preparação intensiva e são realizados em centros especializados.

É importante ressaltar que a imunoterapia é uma forma de tratamento personalizada, e nem todos os pacientes são elegíveis para todas as modalidades. A escolha depende do tipo de câncer, do estágio da doença, da saúde geral do paciente e de outros fatores individuais. 

O tratamento é geralmente administrado e monitorado por uma equipe médica especializada, que avaliará a resposta do indivíduo e gerenciará quaisquer efeitos colaterais que possam ocorrer.

É fundamental que os pacientes discutam com seus médicos as opções de tratamento disponíveis, incluindo a imunoterapia, para determinar a abordagem mais adequada ao seu caso específico. Cada paciente é único, e o tratamento deve ser adaptado às suas necessidades individuais.

A “IMUNOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER” pode oferecer esperança e resultados promissores para muitos pacientes. Com o contínuo desenvolvimento e aprimoramento dessa abordagem, a imunoterapia está transformando o panorama do tratamento oncológico, trazendo novas perspectivas para o combate à doença.

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Para conversar com mais detalhes sobre o assunto, agende um horário com a Dra. Anezka!

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